A. F. Caseiro Marques
Advogado, jornalista, foi diretor do Notícias de Vila Real entre 1998 e 2018
António Francisco Caseiro Marques, nascido em Carapito em 29 de Junho de 1951, foi o fundador do jornal Caruspinus.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, aí exerceu a profissão de advogado entre 1977 e 1984, quando se mudou para Vila Real, onde ainda reside.
Foi oficial da Classe de Fuzileiros da Reserva Naval, na Armada, entre 1972 e 1983, tendo atingido o posto de 1.º Tenente.
Para além da sua actividade profissional tem um extenso currículo de acção política, religiosa, cultural e desportiva, jornalística, social e editorial.
Na política, foi deputado à Assembleia Municipal de Vila Real entre 1989 e 1993 e candidato à Câmara Municipal de Vila Real em 1989. Depois, foi vereador substituto do Presidente da Câmara entre 1994 e 1996 em Vila Real, e deputado eleito à Assembleia Municipal de Aguiar da Beira entre 1998 e 2013, chegando a presidir a este órgão.
No âmbito religioso, foi presidente da equipa nacional da Acção Católica Rural entre 1993 e 1997, presidente diocesano da Acção Católica Rural entre 1986 a 1992 e foi fundador e é presidente da Direcção do Centro de Formação da Acção Católica Rural de Vila Real desde Janeiro de 1997.
No âmbito desportivo e cultural, foi vice-presidente do Ginásio Clube de Vila Real, presidente da Assembleia Geral da Real Filarmonia, entre 1991 e 1993, presidente da Assembleia Geral da Associação de Ginástica de Vila Real entre 1989 e 1993, presidente do Conselho Fiscal da Associação de Ténis de Mesa de Vila Real, vogal da Assembleia Geral da Associação de Natação do Nordeste e é presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube de Campismo de Vila Real, desde 1993. É também presidente da Mesa da Assembleia Geral da Academia de Letras de Trás os Montes e Alto Douro desde 2018.
A sua actividade jornalística divide-se entre a fundação, a direcção e a colaboração com diversos jornais locais. Para além da fundação do jornal Caruspinus foi ainda fundador e director dos jornais O Ginásio e Notícias de Vila Real, este até 2018. Foi ou ainda é colaborador permanente dos jornais A Voz de Trás-os-Montes, Voz de Lamego, Notícias de Chaves, Caruspinus, Negócios de Valpaços, O Barroso — A Terra e as Gentes e Os Pais e a Escola e da revista Mundo Rural.
Na sua actividade social foi membro da Direcção da Associação de Pais da Escola Secundária de S. Pedro e Presidente da Direcção da União das Associações de Pais das Escolas do Concelho de Vila Real entre Novembro de 1997 e Maio de 1998. É co-fundador e presidente da Direcção da Associação dos Marinheiros de Trás-os-Montes e Alto Douro desde 1999. Foi ainda presidente da Mesa da Assembleia Geral de Caminheiros de Vila Real, no ano 2000, e foi membro da Mesa da Assembleia Geral da AORN (Associação de Oficiais da Reserva Naval).
Actualmente divide o seu tempo entre Vila Real e Carapito, dedicando-se à escrita, à organização ocasional de passeios em Portugal e Espanha e em caminhadas pelas serranias do Marão e Alvão.
– Crónicas com Canela, Sal e Pimenta, 1996
– Maldito Minério, 1999
– Kosovo e a Estratégia Errática de Portugal, 2001
– Assim se Moldava o Barro, de 2003
– No Laró, 2004
– História das Freguesias do Concelho de Vila Real (Texto de apresentação), 2007
– Notícias de Vila Real, 10 anos, 2008
– A Romãzeira Chorosa, 2015
– No laró (2ª edição), 2015
– Francisco e o Pardalito, 2016
– Porque Acredito (2ª edição), 2016
– Quase fábulas, 2019
– Da minha janela vejo…, 2019
J. Ribeiro Aires
Historiador, cronista e sub-diretor do Notícias de Vila Real
Joaquim Ribeiro Aires nasceu a 28 de maio de 1949 em Nogueira, Vila Real.
Licencia-se em História, começando a carreira docente em Chaves.
Posteriormente fixa-se em Vila Real no ensino secundário, sendo professor efectivo da Escola Secundária de São Pedro.
Desde muito novo, mantém colaboração assídua na imprensa regional, nomeadamente nos jornais Alto Tâmega, O Transmontano, Notícias de Chaves, A Voz de Trás-os-Montes e Notícias de Vila Real.
Encontra-se incluído na V antologia de Poesia Contemporânea, coordenada por Luís Filipe Soares, em 1998.
– Esta cidade onde moro, poesia, 1985
A Primeira República em Sabrosa, história, 1987
– Fados Singulares, poesia, 1989
– À Espera do Milagre, contos, 1991
– Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Vila Real, história, 1995
– A República em Vila Real, Estudos transmontanos, 1993/96
– Canto Transmontano, 1998
– História das Freguesias do Concelho de Vila Real, 2007
– Notícias de Vila Real, 10 anos, 2008
– A República no Distrito de Vila Real, 2010
– Vila Real: Conspirações, Rebeliões e Revoluções, 2012
– Vila Real: Invasões Francesas: Figuras e Factos, 2013
– Desassossegos, 2014
– Vila Real Alegre, a Feira de Santo António, 2014
– Vila Real Alegre, o S. João e a Feira de São Pedro, 2015
– Vila Real – RI 13, Memórias da Grande Guerra, 2018
– Comandante Carvalho Araújo, 2018
Olinda Santana
Olinda Santana é professora associada com agregação na UTAD
Maria Olinda Rodrigues Santana. Concluiu a Agregação em 2009. É Professora Associada com Agregação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Publicou 35 artigos em revistas especializadas e 22 trabalhos em atas de eventos, possui 15 capítulos de livros e 43 livros publicados. Possui 189 itens de produção técnica. Participou em 14 eventos no estrangeiro e 57 em Portugal. Orientou 2 teses de doutoramento e orientou 15 dissertações de mestrado nas áreas de Humanidades, História e Língua portuguesa. Atualmente participa em 4 projetos de investigação.
Foral Manuelino de Vila Real: introdução, transcrição e notas, 1995
Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes: introdução, edição diplomática e notas, 1999
Tombo da Vila e Termo de Vila Pouca de Aguiar. Textos Escolhidos. Direcção, Introdução, Breve Estudo, Notas e Glossário, 2001
Cartas Inéditas do Abade de Baçal para o Padre António Mourinho – 1941-1947 (Introdução e Notas do Destinatário), 2005
Guia do Arquivo António Maria Mourinho. Miranda do Douro, 2006
Inquirições Manuelinas de Trás-os-Montes: edição interpretativa, 2006
Documentação Dionisina do Concelho de Vila Pouca de Aguiar: edição, contextualização histórico-geográfica e estudo vocabular, 2006
De boca em boca: sons e palavras da Terra de Miranda. António Maria Mourinho, 2010
Páginas de Rosto dos Forais Novos de Trás-os-Montes, 2010
Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes: abordagem histórica, cultural, discursiva e edição interpretativa, 2011
Correspondência de António Maria Mourinho e Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1944 – 1990): organização, edição, notas e estudo, 2012
Catálogo da Correspondência de António Maria Mourinho para Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1951 – 1990), 2012
Catálogo da Correspondência de Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior para António Maria Mourinho (1944 – 1990), 2012
Escritas Privadas da Mobilidade e da Guerra, 2013
Riscos de tinta, pontos de luz: papéis e imagens de António Maria Mourinho, 2014
Liuro de Foraes Nouos da Comarqua da Beira: contextualização histórico-cultural e edição paleográfica, 2014
Liuro de Foraes Nouos da Comarqua de Entre Douro e Minho: contextualização histórico-cultural e edição paleográfica, 2014
Forais Novos de Mondim de Basto: um passado a conhecer, 2014
Foral Manuelino de Chaves: cinco séculos de história (1514-2014), 2014
Campo Benfeito: uma aldeia de Montemuro: enquadramento geográfico e percurso histórico, 2016
Liuro de Foraes Nouos da Comarqua de Entre Douro e Minho: enquadramento histórico e edição interpretativa e glossário, 2016
Capela de Nossa Senhora do Fojo. Castro Daire, 2017
Escritas e Vozes Silenciosas: perspetivas de análise, 2017
As Margens da Palavra: Cartas, Vozes e Silêncios femininos, 2018
Edição e estudo dum diário de turiperegrinações ao Santuário de Fátima (1938-1973), 2018
Anabela Quelhas
Anabela Quelhas é arquitecta e professora profissionalizada do ensino básico e secundário
Anabela Quelhas nasceu em Luanda, arquitecta, licenciada pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, discípula do arquitecto José Maria Pulido Valente.
Desenvolve regularmente actividade relacionada com arquitectura, pintura, vitral, fotografia e artes gráficas, nomeadamente ilustração.
Professora profissionalizada do ensino básico e secundário. Autora de diversos projectos pedagógicos /artísticos – seis premiados a nível nacional – exposições pedagógicas e registos digitais
Pratica o exercício da escrita criativa e da poesia.
– O Fato que nunca vestimos, 2017
– Capela de Santa Maria Madalena, Justes, 2018
– O Silêncio do Kisanji, 2019
João Parente
Monsenhor Padre João Parente é um sacerdote e historiador transmontano
João Ribeiro Parente, nasceu em águas Santas, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, a 13 de maio de 1932. Completou o curso de Teologia no Seminário de Vila Real nom ano de 1957 e, mais tarde, licenciou-se em Teologia, na Universidade Católica do Porto. Para além de Pároco na Diocese de Vila Real e professor, João Ribeiro Parente foi também Gestor Municipal e professor no Seminário vila-realense. Possuía o hobby de colecionar moedas, chegando a juntar 40 mil moedas romanas.
Autor de obras como “Seminaríada” (2011), Idade Média no Distrito de Vila Real (2014), “As “Alminhas” na Diocese de Vila Real” (2015), “Conselhos de Velho” (2017) e “Quando havia lobos (contos)” (2019).
Salvador Parente
Monsenhor Padre João Parente é um sacerdote e escritor transmontano
Salvador Parente, nasceu em Águas Santas, freguesia de S. Tomé do Castelo, em Vila Real, a 1 de fevereiro de 1934. Ingressou, dez anos mais tarde, no Seminário de Vila Real e, em 1956 concluiu o curso de Teologia. No mesmo ano, foi professor de diversas disciplinas como Latim, Português, Matemática e Físico-química e administrador municipal, no Seminário Diocesano de Figueira da Foz. Foi, ainda, Pároco em várias localidades dos concelhos de Sabrosa e Vila Real. Frequentou, em 1973 a Universidade Católica de Braga, pedindo, no ano seguinte, transferência para a Universidade do Porto, onde terminou a licenciatura em Filosofia no ano de 1979. Fundou e coordenou, em 1985, o jornal escolar “A Garotada”. Aposentou-se do ensino dez anos depois, e foi nomeado Pároco de Abaças. Em 1997 começou a lecionar Português no Seminário de Vila Real. No mesmo ano foi elevado à dignidade de Monsenhor.
É autor de obras como “Rudes Penedias” (2002), “Teatro” (2004), “O Livro dos Provérbios” (2005), “P. Manuel Mendes – Um Santos dos nossos dias” (2019), entre outras.